terça-feira, maio 31, 2005

LCL1 - fichas de avaliação

Actividades até final do ano para LCL1:

amanhã - ficha de avaliação de escolha múltipla: retroversão
próxima terça - ficha de avaliação: tradução de um texto
última aula - entrega e correcção da frequência e dos trabalhos

devem trazer os dicionários paras as fichas

sábado, maio 28, 2005

Notas de LCL3

Estão disponíveis as notas de todos as actividades realizadas até agora em LCL3. Confirmem eventuais gralhas.

Até final do semestre faremos mais duas fichas: uma na próxima quinta (Plauto e Anfitrião) e outra na penúltima aula (retroversão).

Haverá ainda a contabilizar os contributos livres neste blogue.

sexta-feira, maio 27, 2005

Frequência de LCL1

A frequência de LCL1 será amanhã, às 10:00h, na sala 2.13 (CP).

terça-feira, maio 24, 2005

e-Latim: Gladiadores

Durante cerca de sete séculos, as as lutas de gladiadores foram o espectáculo preferido dos romanos.
Os gladiadores eram lutadores profissionais que se apresentavam em público no Coliseu e em outros anfiteatros do Império Romano, para combater entre si ou contra animais ferozes.

Os jogos gladiatórios, de origem etrusca, consistiam numa luta até à morte entre servos e escravos num ritual fúnebre para homenagear o morto e tranquilizar o seu espírito.
O primeiro espectáculo conhecido ocorreu no século III a.C., em 264, quando Brutus e seu irmão Marcus realizaram um combate de três duplas em honra do seu pai falecido no Foro Boarium.
Durante a República os jogos foram perdendo o seu carácter fúnebre e em 105 a.C. passaram a ser financiados pelo estado, atraindo cada vez mais público. Essa espécie de exibição caíu rapidamente no gosto popular crescendo em proporção.

Os Gladiadores
Eram recrutados para as lutas prisioneiros de guerra, escravos e autores de delitos graves. Ser proprietário de gladiadores e alugá-los era uma actividade profissional legítima. Os homens livres também competiam e na República romana, metade dos gladiadores era formada por eles. Os homens livres eram muito procurados pelo seu entusiasmo durante os combates tendo sido o gladiador mais famoso um homem livre, Públio Ostório que fez 51 combates em Pompéia. A fama e a admiração feminina eram factores que motivavam esse estilo vida. Menos comum era que um romano de alta posição social, mas arruinado, se alistasse como gladiador de modo a garantir a própria subsistência, ainda que de maneira arriscada.
Alguns imperadores, como Cômodo (180-192) e Calígula (37-41), ficaram famosos pelas suas participações em combates “arranjados”. Os gladiadores tomavam o cuidado de não magoar os imperadores, proporcionado um espectáctulo teatral. Outros sete imperadores também actuaram na arena, entre eles, Tito (79-81) e Adriano (117-138).

O Treino e Quotidiano
Para proporcionar um excelente espectáculo ao público, os gladiadores eram sujeitos a um severo treino aprendendo a combater com bravura e a morrer com dignidade. Em Roma, Alexandria, Pérgamo, Cápua e em outras cidades do território romano existiam várias ludi gladiatorii, as escolas de gladiadores.
Na primeira fase de treino aprendiam a lutar com as próprias mãos e mais tarde com armas de madeira, depois substituídas por armas de metal, sem corte. No entanto, as contusões e ferimentos eram frequentes e por isso, os gladiadores eram assistidos por bons médicos. Concluído o treino, o gladiador estava pronto para combater, normalmente duas ou três vezes ao ano.
A disciplina nas escolas era rigorosa, imperando a lei do chicote. A desumanidade era tamanha, que alguns lutadores revoltavam-se até mesmo suicidando-se.

O Espectáculo
O desfile dos gladiadores abria o programa com uma volta à arena em formação militar. Diante do camarote principal em sinal de homenagem, aclamavam: “ Bom dia imperador! Os que vão morrer te saúdam!”
Seguia-se um combate simulado com espadas de madeira até o toque de clarim anunciar o combate real. Os lutadores que manifestassem medo eram conduzidos ao centro da arena sob a ameaça de chicotes e ferros em brasa.
Cabia ao gladiador vencedor a decisão sobre a vida ou morte do seu oponente. O derrotado ferido, à mercê do adversário, erguia o indicador para implorar clemência do público.
As venationes eram os jogos com a presença de animais. Um tipo especial de gladiador, o bestiarii entrava na arena exclusivamente para lutar contra animais trazidos de várias partes do território romano, principalmente do norte da África e do Oriente Médio.
O público aplaudia com veemência cada aparição, agitava lenços em uma saudação emocionante. Durante os jogos o povo apreciava ver seu imperador descontrair-se e seguir com atenção as lutas demonstrando seus sentimentos.
Embora tenham decaído com a chegada do cristianismo, os espectáculos de gladiadores sobreviveram por mais de um século à proibição de Constantinus I, no ano 313 d.C.
http://www.ciapavanelli.com.br/circo%20romano.htm

segunda-feira, maio 23, 2005

Festival de Teatro Clássico


Grandioso Festival de Teatro Clássico, em Mérida, de Junho a Agosto.
Programa em formato PDF.

Informação retirada de Patrimonium

sexta-feira, maio 20, 2005

E-Latim:Refeições à lá Romana.

Os Romanos realizavam as suas refeições no Triclinium, que era uma das salas das casas (villas) romanas. A distribuição dos lugares durante as refeições obedecia a regras de hierarquia social. Os convivas eram colocados em torno de uma mesa de acordo com o seu estatuto social, deitando-se em cima do triclinium, que neste caso era um sofá. Normalmente eram três estes sofás, e em forma de U, no tramo esquerdo da mesa estava o lectus summus (leito superior), no horizontal o lectus medius (leito médio) e no vertical da direita o lectus imus (leito inferior). Em cada leito, reclinavam-se até quatro comensais indo no sentido contrário do relógio, o summus, o medius e o imus.
Na Roma Antiga, as refeições eram divididas em três etapas. O desjejum romano, o ientaculum (pequeno-almoço) resumia-se a um pedaço de pão humedecido em vinho ou comido com mel, queijo ou azeitonas. Inicialmente, a cena, refeição principal, era servida por volta do meio dia. Quando a cena começou a ser servida mais tarde, foi introduzida uma outra refeição, o prandium (o almoço). Mais frugal que a cena (jantar), o prandium podia consistir de pratos frios e sobras de véspera e raramente era acompanhado de vinho. No verão os romanos, depois do prandium faziam uma breve sesta.
A Cena dividia-se em três partes: o gustatio (aperitivo) com ovos cozidos, azeitonas, saladas, etc. A prima mensa (prato principal) com peixe ou carne, miúdos de porco, etc. E por último, a secunda mensa (sobremesa), maçãs ou outra fruta, ostras, escargots (caracoís), frutos secos (nozes), vários doces (bolo de mel,por exemplo), etc. Comer pão era muito importante na dieta alimentar dos romanos.
Enquanto os mais ricos se deliciavam com estes petiscos, os pobres alimentavam-se essencialmente de uma papa de trigo e cevada (o puls), à qual adicionavam alguns vegetais, ou faziam um guisado de verduras e frutas, comiam ovos e raramente carne.
Vocabulário útil sobre alimentação
O mais antigo livro de culinária conhecido.
Sobre Apicius,o mais excêntrico e famoso cozinheiro da antiguidade.

terça-feira, maio 17, 2005

aula de LCL1 de 17 de Maio

Webquest e-latim.

Messenger: latim_online@hotmail.com
No caso de não terem messenger, podem enviar um e-mail: lmpereira@ualg.pt.